Conjuntivite

A conjuntivite é um tipo de inflamação na conjuntiva, uma membrana transparente e fina, que envolve o interior das pálpebras e a frente do globo ocular — conhecido como o branco dos olhos.

A inflamação pode se manifestar nos dois olhos ou apenas em um. Sua duração pode variar de sete a 15 dias e, normalmente, não deixa sequelas.

Neste artigo, você encontrará mais informações sobre a conjuntivite e como utilizar um purificador de ar para auxiliar na prevenção desta doença, além de outros tópicos para esclarecer algumas dúvidas.

O que é conjuntivite?

A conjuntivite é uma inflamação na conjuntiva dos olhos, isto é, na membrana transparente e fina do globo ocular e na face interna das pálpebras.

É dada por hiperemia, quando há um quadro de alteração na circulação sanguínea e elevação da quantidade de sangue circulando em um órgão, ou região do corpo, através de infiltração e exsudação celular ou proteinácea.

A conjuntivite é uma inflamação muito comum na população. Sua transmissão é por meio do contato com uma pessoa infectada (secreções oculares, tosse e espirro) ou através de uma superfície contaminada.

Geralmente, em estações mais frias, nas quais as pessoas tendem a se aglomerar em lugares com pouca ventilação, a contaminação pode aumentar, devido ao contato próximo com possíveis infectados.

Além disso, outros fatores podem contribuir à contaminação, como: pessoas que lidam com o público, professores do ensino infantil e trabalhadores que interagem com alguns tipos de materiais (agentes químicos, metais, vidros e medicamentos).

Qual é a causa da conjuntivite?

Existem alguns aspectos que podem desencadear a conjuntivite. Essas reações podem ser de alérgicas a poluentes ou substâncias que causam irritação, como: mofo, bolor, poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, fungos, entre outros.

A conjuntivite primaveril, conhecida como febre do feno, é a mais comum entre elas, causada normalmente por pólen suspenso pelo ar. Outras condições que ocasionam a inflamação do globo ocular são por meio de vírus e bactérias, tornando-se contagiosa e transmitida pelo contato direto com as mãos, secreção ou objetos e lugares contaminados.

Tipos de conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação contagiosa, que pode ser caracterizada como viral, bacteriana, alérgica ou fúngica. Sua propagação é mais rápida, principalmente, em lugares em que as condições de higiene (pessoal e do ambiente) e saneamento básico são escassas. Dessa forma, causando surtos ou epidemias.

Conjuntivite viral

A conjuntivite viral é a mais comum de contágio, provocada por vírus. Seus sintomas progridem até o terceiro ou quarto dia do início do contágio e, depois, começam a diminuir. Esse tipo de conjuntivite pode ser contraído por meio de contato com secreções e superfícies contaminadas. A duração da inflamação é de cerca de 15 dias até alcançar a cura.

Conjuntivite bacteriana

A conjuntivite bacteriana, assim como a viral, é contraída por meio de contato de secreções e ambientes infectados, mas seu agente causador são as bactérias. Seu quadro pode regredir dentro de três a cinco dias, sendo, como maioria das vezes, autolimitadas — isto é, pode apresentar sintomas leves e por um curto período.

Conjuntivite fúngica

A conjuntivite fúngica é considerada mais rara de ocorrer, e é desencadeada por fungos. A doença pode se manifestar após o manuseio de materiais orgânicos, como a madeira, utilização exagerada de corticoides tópicos e drogas intravenosas, uso incorreto de lentes de contato e, também, a presença de doenças pré-existentes.

Como saber se estou com conjuntivite viral ou bacteriana?

Os sintomas de ambas as conjuntivites são bem semelhantes. Por isso, é preciso diagnóstico médico para saber qual tipo da doença é. Em geral, os sintomas são: olhos vermelhos, acompanhados de secreção amarelada nos cantos e na margem das pálpebras; coceira, ardência, mas sem alteração na acuidade visual. Além disso, pode ocasionar:

Sterilair Sintomas da rinite
  • Lacrimejo;
  • Pálpebras inchadas e avermelhadas;
  • Intolerância à luz (fotofobia);
  • Sensação de que tem areia nos olhos;
  • Pálpebras grudadas ao abrir os olhos;
  • Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana);
  • Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral);
  • Visão borrada pela lacrimação e secreção.

Conjuntivite em bebês e crianças

A conjuntivite também pode ser transmitida para bebês e crianças, por conta de contágios com pessoas ou ambientes contaminados. Eles podem desenvolver os mesmos sintomas que um adulto: olhos vermelhos, secreção, coceira, sensibilidade à luz, entre outros sintomas.

Neste caso, o tratamento deve ser feito com o acompanhamento de pediatra e oftalmologista, para receber os cuidados e o tratamento adequado, conforme o tipo de conjuntivite contraída.

O que é bom para curar a conjuntivite?

A cura da conjuntivite é possível quando o tratamento é realizado conforme o agente causador da doença.

No caso da viral, trata-se com a higienização dos olhos (ou o olho que tem a inflamação) com soro fisiológico ou compressas de água gelada. O tratamento também conta com indicações de colírios antibióticos, receitados pelo médico. Alguns colírios são contraindicados por causarem o agravamento do quadro de conjuntivite viral, trazendo complicações.

Em relação à bacteriana, o tratamento é feito à base de antibióticos em um período que abrange de sete a 10 dias, tendo seu consumo reduzido ao longo desse tempo.

Como prevenir a conjuntivite?

Existem alguns hábitos que podem ser desenvolvidos e ajudar na prevenção da conjuntivite:

  • Não coçar os olhos;
  • Evitar aglomerações;
  • Evitar o automedicamento;
  • Higienizar mãos e rosto com frequência;
  • Evitar piscinas de academias, públicas ou clubes;
  • Optar por usar toalhas descartáveis (papel);
  • Realizar trocas de fronha com frequência;
  • Não compartilhar qualquer produto de uso pessoal.

Como o Sterilair pode ajudar a aliviar os sintomas da conjuntivite?

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Conjuntivite: tire todas as suas dúvidas!

Quanto tempo dura a conjuntivite?

A conjuntivite dura em torno de sete a 15 dias.

O que não pode comer quando está com conjuntivite?

Não há evidências de alimentos que não possam ser consumidos durante o tratamento da conjuntivite.

Como fica o olho com conjuntivite?

Comumente, o olho fica vermelho, com secreção, inchaço e pálpebras grudadas, devido à secreção.

O que é bom para conjuntivite infantil?

O indicado é realizar o tratamento mais adequado com o pediatra, identificando primeiro o tipo de conjuntivite, e sempre mantendo uma boa higienização dos olhos, mãos e ambiente.

O que é necessário fazer para não contrair a conjuntivite de uma pessoa contaminada?

Neste caso, evite contato pessoal com o indivíduo e os objetos utilizados por ele. Nenhum objeto de uso pessoal do infetado pode ser compartilhado. Lave sempre as mãos e evite coçar os olhos, porque o vírus pode ser transmitido pelas mãos.

Posso pegar conjuntivite mais de uma vez?

Sim, de qualquer tipo de conjuntivite: viral, bacteriana ou fúngica. Basta entrar em contato com o agente causador da doença.

Referências sobre conjuntivite

Conferiu cada um dos tópicos abordados e quer ir ainda mais fundo nos aspectos médicos e científicos da conjuntivite? Confira cada uma das referências utilizadas por aqui.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conjuntivite. Biblioteca Virtual em Saúde, S. D. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/conjutivite/#:~:text=Conjuntivite%20%C3%A9%20a%20inflama%C3%A7%C3%A3o%20da,e%20n%C3%A3o%20costuma%20deixar%20seq%C3%BCelas

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conjuntivite. Ministério da Saúde, S. D. Disponível em:https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/tracoma/conjuntivite.htm

MIRANDA, Bruno Avelar; REIS, Caroline dos; BOTTEON, Cristiane Samara. Importância do diagnóstico diferencial de olho vermelho não traumático na atenção primária: uma revisão da literatura. Revista Médica de Minas Gerais, 15 de janeiro. 2021. Disponível em:http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2770

RITO, Inês Quitério Serras. Utilização da citologia conjuntival no diagnóstico de doenças oculares. Universidade de Lisboa, 11 nov. 2009. Disponível em:https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/1553

CAIADO, Anna Vitória Porfírio Ramos; MORATO, Rodrigo Macioca; SILVA, Camilla de Magalhães Nardelli; JUNIOR, João Jorge Nassarala. Epidemiologia da conjuntivite no departamento de emergência de um hospital de referência em Goiânia. Revista Brasileira de Oftalmologia, março/ junho 2019. Disponível em:https://www.scielo.br/j/rbof/a/C7v7yxH388kgMY4RxLzRnPs/?lang=pt