Rinite alérgica: causas, tratamento e como prevenir crises

Atualmente, pelo menos 25% dos brasileiros e 20% dos norte-americanos têm sua qualidade de vida afetada pela rinite alérgica.

Apesar de, na maior parte dos casos, ser uma doença fácil de tratar, isso não significa que ela tenha poucos impactos. Dependendo da persistência dos sintomas, o resultado pode ser uma perda considerável na disposição e na qualidade de vida.

A boa notícia é que, com algumas mudanças de hábito, é possível reduzir bastante as chances de surgimento e agravamento dos sintomas.

O que é rinite alérgica?

A rinite alérgica é uma forma de inflamação das mucosas do nariz ocasionada pelo contato com substâncias alérgenas, como pólen, poeira, ácaros, dentre outras. Dependendo da duração dos sintomas, ela pode ser considerada tanto uma rinite aguda (até dez dias) quanto crônica (mais de um mês).

O que causa rinite alérgica?

Como seu nome já indica, a rinite alérgica é causada por uma reação extremamente negativa do corpo a microrganismos e outras pequenas partículas suspensas no ar. A lista pode incluir:

  • Sterilair ajuda a eliminar: Peira

    Poeira

  • Sterilair ajuda a eliminar: Ácaros

    Ácaros

  • Sterilair ajuda a eliminar: Pólen

    Pólen

  • Sterilair ajuda a eliminar: Pelos

    Pelos de animais

  • Sterilair ajuda a eliminar: Mofo

    Mofo

  • Sterilair ajuda a eliminar: Perfumes

    Perfumes intensos

Apesar do contato com esses alérgenos não ser recomendado em hipótese alguma, é possível que nem todos eles despertem crises em você ou outra pessoa que conheça. Para saber exatamente qual é o principal causador, é necessário fazer exames e observar como seu metabolismo reage com cada um desses e outros alérgenos.

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Como Sterilair pode ajudar quem tem doenças respiratórias

Rinite alérgica sazonal: quando a primavera traz sintomas de alergia

Quando se fala em rinite alérgica sazonal, a questão é, principalmente, a sensibilização do sistema imunológico à exposição a diferentes tipos de pólen — minúsculos grãos produzidos pelas plantas com fins de reprodução.

Por serem muito leves, esses grãos são carregados pelo vento e acabam adentrando nossas vias respiratórias, despertando sintomas de alergia nas pessoas que apresentam hipersensibilidade a esse elemento.

Cada espécie de planta produz um tipo diferente de pólen, e nem todos eles representam ameaças para a mesma pessoa. Porém, como a maioria das plantas entra na polinização durante a primavera, é nessa estação que as pessoas com rinite sazonal sofrem mais desconfortos.

Apesar disso, a rinite sazonal também pode acontecer no verão ou no outono, pois algumas espécies liberam seus pólens durante essas estações — e, consequentemente, quem é alérgico a esses grãos específicos terá seus sintomas despertados nessas épocas.

No Brasil, a rinite causada pelo pólen é mais comum na Região Sul, onde as estações do ano são mais bem definidas e há o cultivo de plantas alergênicas, como as da espécie Lolium multiflorum.

Sintomas de rinite alérgica

A lista de sintomas dessa doença respiratória inclui, principalmente, coriza, coceira no nariz, nos olhos, no céu da boca e na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e vermelhos, obstrução nasal e tosse.

Os sintomas da rinite sazonal não são diferentes daqueles apresentados na rinite alérgica perene. Porém, a rinite sazonal costuma irritar ainda mais os olhos, especificamente a parte branca (conjuntiva), podendo levar, também, a uma conjuntivite alérgica. Nesse caso, os olhos ficam ainda mais vermelhos e inchados, o prurido é mais intenso e as pálpebras podem ficar enrugadas.

Sterilair Alergia ácaros: sintomase

Principais tratamentos para rinite alérgica

Infelizmente, a rinite alérgica não tem cura. Porém, atualmente já existem tratamentos bastante eficazes contra os sintomas. Dependendo da severidade do caso, um(a) otorrinolaringologista pode indicar o uso de:

  • anti-histamínicos;
  • descongestionantes;
  • vacinas;
  • corticoides;
  • anticolinérgicos.

Importante:

esmo que você identifique os sintomas e acredite que esteja com esse tipo de rinite, a automedicação não é recomendada. Busque um(a) profissional da saúde especializado(a) no tema para receber o diagnóstico correto e um tratamento de acordo com seu quadro de saúde atual.

Crises de rinite alérgica: como evitar?

A principal forma de evitar o surgimento de sintomas é se manter afastado dos principais causadores da sua alergia. Para isso, é interessante adotar medidas como:

substituir produtos de higiene pessoal e limpeza com perfumes fortes por outros com aromas mais neutros e agradáveis;

limpar a casa com frequência, usando apenas aspirador e/ou panos úmidos para evitar que a poeira seja suspendida no ar;

garantir a ventilação dos principais ambientes da sua casa para evitar a proliferação de fungos e ácaros;

usar um purificador de ar para eliminar parte dos microrganismos e partículas alérgenos presentes no ar dos ambientes que você mais usa na sua casa.

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No dia a dia, é praticamente impossível conseguir limpar ambientes e superfícies o tempo todo. Por isso, para ajudar você, sua família e amigos a ficarem distantes dos males causadores da rinite alérgica, você pode contar com o apoio do Sterilair para eliminar parte dos alérgenos do ar — o único purificador de ar brasileiro com laudos certificando sua eficiência e segurança.

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Outras dúvidas comuns sobre o tema

A rinite alérgica é contagiosa?

Não, ela não é contagiosa. Sendo assim, não pode ser passada de pessoa para pessoa. Sua única forma de transmissão, por assim dizer, é através dos genes, já que ter pais com essa doença respiratória aumenta bastante as chances de desenvolver esse mal em algum momento da vida.

Qual é a diferença entre as rinites aguda, crônica e alérgica?

Rinite crônica e aguda são categorias referentes à duração dos sintomas da doença, sendo que aquelas do primeiro tipo duram pelo menos um mês e as do segundo tipo duram até dois dias. Já rinite alérgica é uma categorização referente ao motivo dos sintomas — no caso, uma reação alérgica é a causadora dos desconfortos.

Por que crises de rinite alérgica também são comuns no inverno e no outono?

Apesar de a rinite alérgica sazonal “clássica” acontecer com mais frequência na primavera e estar relacionada com a maior presença de pólen no ar, muitas pessoas relatam que seus sintomas de alergia se agravam durante as estações mais frias do ano.

Nesse caso, o mais provável é que as causas sejam não alérgicas, como as condições climáticas (mudanças bruscas de temperatura, queda na umidade relativa do ar e ventos intensos).

Outra possibilidade é a maior circulação dos ácaros e fungos, os maiores responsáveis pelas alergias respiratórias. Embora essas criaturas se desenvolvam melhor quando as temperaturas e a umidade do ar estão mais altas, acabamos mais expostos a elas no outono e no inverno devido aos nossos hábitos durante essas estações.

Roupas de frio e cobertores que ficaram muito tempo guardados, por exemplo, acumulam ácaros e fungos. Mesmo que a pessoa alérgica não use esses objetos sem a higienização devida, certamente haverá outras pessoas que farão isso, espalhando alérgenos pelo ar.

Além disso, o costume de manter os ambientes fechados para nos proteger do frio prejudica a ventilação e propicia o surgimento da umidade, especialmente no banheiro, contribuindo para o desenvolvimento do bolor, um tipo de fungo comum em ambientes úmidos e que também pode causar alergias.

Como evitar que uma criança desenvolva rinite alérgica?

Existe um forte componente genético no desenvolvimento das alergias, o que significa que o filho de pai e/ou mãe alérgicos tem mais chances de ter esse problema, mesmo que com alérgenos diferentes. Apesar disso, nenhuma criança já nasce alérgica.

Para que uma alergia se desenvolva, é preciso que uma pessoa que já tenha uma predisposição genética a apresentar hipersensibilidade a determinada partícula (ácaros, fungos, pólen etc.) entre em contato com ela pelo menos duas vezes.

No primeiro contato, o sistema imunológico vai entender a partícula como uma ameaça e produzir anticorpos contra ela, criando uma “memória”.

No segundo contato com essa mesma partícula, os anticorpos vão atacá-la, desencadeando uma série de reações imunológicas que levam aos sintomas de alergia, que variam conforme o local atingido.

Dessa forma, é praticamente impossível impedir que seu filho desenvolva uma alergia, pois, em geral, não se conhecem todas as predisposições genéticas a apresentar a hipersensibilidade e não há como evitar completamente o contato com todos os alérgenos.

Por exemplo, para impedir o desenvolvimento de uma rinite alérgica sazonal causada pelo pólen de determinadas plantas, a criança precisaria viver totalmente isolada durante o período de polinização, sem ir à escola nem ter contato com o meio externo por meses.

Além disso, mesmo um número reduzido de grãos de pólen, carregados pela roupa de um familiar, já seria suficiente para desencadear uma reação alérgica.

Isso também acontece com os ácaros, pois se calcula que um grama de poeira domiciliar tenha cerca de 40 mil unidades dessas criaturas – sendo que uma concentração de 100 ácaros/grama já é suficiente para que a reação alérgica aconteça.

Referências científicas sobre rinite alérgica

Pensando no seu bem-estar, as informações desta página foram retiradas de fontes confiáveis e especializadas no tema.

CLEVELAND CLINIC. Allergic Rhinitis (Hay Fever), 2020. Disponível em:https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/8622-allergic-rhinitis-hay-fever

HOSPITAL DE OTORRINO E ESPECIALIDADES. O que é rinite?, 2016. Disponível em:http://www.hiorp.com.br/artigos/o-que-e-rinite

PEBMED. Rinite alérgica: revisão sobre tratamento e prevenção na infância, 2019. Disponível em:https://pebmed.com.br/rinite-alergica-revisao-sobre-tratamento-e-prevencao-na-infancia/

WORLD HEALTH ORGANIZATION - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Noncommunicable diseases: Allergic rhinitis and sinusitis, 2019.https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/noncommunicable-diseases-allergic-rhinitis-and-sinusitis